3.1.1 Tome bolas de raios cada vez menores.
3.1.2 Faça exatamente como no exercício 3.1.1.
3.1.3 Use o fato de que as bolas são vizinhanças de todos os seus pontos.
3.1.5 Use o exercício 3.1.1 para escolher e de modo que para qualquer , esteja em para suficientemente grande.
5.2.2 Quais elementos da base induzida por contém ?
5.2.3 Faça como na Proposição 4.16.
5.2.4 . Então, use o Exercício 5.2.3.
5.3.1 Mostre que para todo , é uma base de vizinhanças para .
5.3.2 Veja o Corolário 5.16.
7.1.1 É só verificar os axiomas da Definição 4.1.
7.2.3 Se é contínua em , então .
7.2.4 Primeiramente, é uma topologia. Em segundo lugar, se é contínua em , então .
7.2.5 É só verificar os axiomas da definição de topologia.
7.2.6 Faça e escolha duas topologias em tais que a união das duas não é uma topologia.
7.2.7 Qual é o formato das vizinhanças de ?
7.2.8 Qual é o formato das vizinhanças de ?
7.2.9 Mostre que o conjunto é aberto na topologia final.
7.3.7 Estamos falando de espaços métricos?
7.3.8 Componha com a projeção canônica .
7.3.9 Primeiro tem que entender o significado de , de e de .
7.4.1 A topologia usual de é dada pela identificação de e .
7.4.3 Precisa de um aberto tal que não seja aberto.
7.5.1 A união finita de conjuntos enumeráveis é enumerável.
7.5.2 Use o fato de ser não-enumerável.
7.5.3 Tome uma vizinhança de na topologia .
8.3.1 Veja a Definição 8.14.
8.3.2 Se é a componente conexa de , mostre que .
8.3.3 Na topologia induzida em , o conjunto é aberto e fechado.
8.3.4 Use o Exercício 8.3.3.
8.3.6 Basta usar que é “localmente conexo”.
8.3.7 Basta usar que é “localmente conexo”.
8.3.8 Use a topologia induzida em .
8.3.9 O que é um fechado e o que é um aberto na topologia induzida?
8.3.10 Faça como no Exercício 8.3.8.
8.4.3 Escolha distinto de , e mostre que não pertence à componente conexa de .
8.4.4 Faça como na Proposição 8.12, e observe o comentário feito antes da definição de componente conexa (Definição 8.14).
8.4.7 Faça da mesma forma que fizemos para mostrar que a componente conexa de qualquer ponto em é um conjunto unitário.
8.4.8 Mostre que é um aberto de .
8.4.9 Mostre que é vizinhança de todos os seus pontos.
8.4.10 É só usar os Exercícios 8.4.8 e 8.4.9.
8.5.1 Tome um ponto da componente conexa e mostre que a componente é uma vizinhança deste ponto.
8.5.2 Faça como no Exemplo 8.3.
8.5.3 Tome uma vizinhança conexa por caminhos para cada ponto na componente conexa. Depois faça com pontos fora da componente.
8.5.4 Use o Exercício 8.5.3.
8.5.6 Mostre que não é localmente conexo.
9.1.4 Uma cobertura de também cobre todos os .
9.1.5 Escreva os elementos de na forma , para .
9.1.6 Você acabou de mostrar isso!
9.2.2 Imagem de compacto é compacta.
9.2.4 Passo de indução: Exercício 7.3.9.
9.3.2 Use o Exercício 9.3.1.
9.3.3 Veja o comentário depois da Definição 9.2.
9.3.4 É só fazer exatamente como no Lema.
9.3.5 Seja um conjunto qualquer com . Mostre que é compacto.
9.3.6 Use o Exercício 9.3.5, e a função identidade para construir um contraexemplo.
9.3.7 Para cada , os conjuntos da forma , com formam uma base de vizinhanças de .
9.3.8 Mostre que os conjuntos da forma são abertos.
9.4.1 Use as projeções de na primeira e na segunda coordenadas.
9.5.3 Veja o Exercício 9.5.2.
9.5.7 Veja a demonstração da Proposição 9.28. Use a Proposição 5.22.
9.5.9 http://math.stackexchange.com/
9.6.4 Use o Exercício 9.6.3.
9.6.5 Modifique a solução do Exercício 9.6.3.
9.6.6 É só substituir vizinhança por vizinhança aberta.
9.6.7 Use a aplicação identidade .
9.6.8 Use a rigidez compacto-Hausdorff.
9.7.1 A cobertura não tem subcobertura finita.
9.8.1 Discretos só são compactos quando são finitos.
1.1.3 Não. Veja o Exemplo 1.9.
1.1.4 Sim. Pois o item (2) garante que .
1.1.5 Sim. Fazendo , teremos
Trocando os papeis de e obtemos a desigualdade inversa.
1.1.6 É fácil ver que se é uma métrica, irá satisfazer as condições enunciadas. Para ver que essas condições garantem que é uma métrica, faça como no exercício 1.1.5 para concluir que , e como no exercício 1.1.4 para concluir que vale a desigualdade triangular.
1.1.7 Veja o exercício 1.3.7.
1.1.8 Quem fizer isso, por favor, mande um e-mail para [email protected].
1.2.1 É evidente que para , . Assim, a união também está contida em . Por outro lado, se , então . Tomando satisfazendo , temos que . Portanto
1.2.2 É evidente que está na interseção. Precisamos apenas mostrar que não está. Basta então tomar tal que para que .
1.2.3 Use a Proposição 1.5 para obter números reais maiores que zero, tais que . Basta fazer .
1.2.5 Para mostrar que um ponto não está na interseção, foi usdado que . Para mostrar que está na interseção, foi usado que . Ou seja, .
1.2.6 O item (1) serviu para que . O item (2) não serviu em nada na demonstração, mas se tivessemos enunciado que “existem duas bolas que separam os pontos e ”, teria servido para garantir que , e . Sem o item (3), não poderíamos garantir que . Finalmente, a desigualdade triangular serviu para que a interseção das bolas fosse vazia. Ou seja, se
então
1.3.1
E do mesmo modo,
Assim,
1.3.2 Primeiramente, precisamos mostrar que para todos os ,
Mas isso vem do fato de que a imagem de está contida em .
Assim, tomando o supremo em ,
1.3.3 Mesmo com a possiblidade de , as propriedades demonstradas no exercício 1.3.2 são válidas. Para ver que não assume o valor , basta observar que se , então
1.3.4 Basta fazer exatamente como nos exercícios 1.3.2 e 1.3.3.
1.3.5 Basta utilizar o exercício 1.3.4, e reparar que , pois para todo ,
1.3.7 Para o item (1), se , então . Por outro lado, se , então . Ou seja, .
Para o item (3), note que . Portanto, se é diferente de , então
Se , a desigualdade triangular é evidente, pois neste caso, . Se e , então
Para ver que não é uma métrica, basta notar que , enquanto que .
2.1.1 Em , com a métrica euclidiana, temos, por exemplo, . Um outro exemplo em , é a sequência .
2.1.2 Suponha que , e . Escolha tal que , então existe , tal que . Em particular, para todo , temos que . Ou seja, não converge para .
2.1.3 Significa que existe tal que para , .
2.1.4 Vamos fixar . Se , então para todo existe tal que para todo teremos que . Em particular, para todo , . Ou seja, para todo , .
Por outro lado, se para todo , , então, dado , existe tal que para todo , . Agora, seja tal que . Então, é só escolher . De fato, para , teremos que
2.1.5 Por exemplo,
2.1.6 Basta observar que
2.1.7 Os exemplos listados na respostado exercício 2.1.5.
2.2.2 A continuidade de é imediata dos exercícios 2.1.4 e 2.1.6. Já o exercício 2.1.7, mostra que a inversa não é contínua.
2.2.3 Seja um ponto qualquer do domínio de . E seja , onde é quando , e quando . Então, em , mas em .
2.2.4 Suponha que com . Se , então existe tal que . Portanto, existe tal que para , . Em particular, para , temos que . Portanto .
Por outro lado, se , então . E da mesma forma que no caso , teremos que existe satisfazendo , e tal que para temos . O que implica que para , . Em particular, .
2.2.5 A aplicação é uma aplicação constante. Pelo exercício 2.2.1, é contínua. No entanto, escolhendo , temos que para todo racional , é irracional e converge para . Como, , temos que não é contínua em .
2.3.1 A afirmação é exatamente a mesma que a equivalência entre os itens (1) e (3) da Proposição 2.10.
2.3.2 Suponha que é contínua em todo ponto. Então, dado um aberto , vamso mostrar que é um aberto de . De fato, se , então . Como é aberto, é vizinhança de . Pelo exercício 2.3.1, é vizinhança de . Como era um elemento arbitrário de , temos que é aberto.
Por outro lado, suponha que é aberto para todo aberto . Note que para , a Proposição 1.4 garante que é um aberto de . portanto é um aberto de . Em particular, é uma vizinhança de , e portanto, existe uma bola . Ou seja, é contínua em pelo item (2) da Proposição 2.10. Como é qualquer, temos que é contínua.
2.3.3 Sabemos que se, e somente se, para toda bola centrada em , for finito. Portanto, se para toda a vizinhança tivermos finito, em particular teremos finito.
Por outro lado, se é sempre finito, então dada uma viznhança qualquer de , temos que existe tal que . Neste caso, .
2.3.4 Pelo exercício 2.3.3, se , como é vizinhança de , é finito.
Por outro lado, se é sempre finito para um conjunto aberto que contenha , então, como pela Proposição 1.4 sabemos que é um conjunto aberto, temos que é finito para todo . Ou seja, .
3.1.1 Basta escolher . Se , então existe tal que . Se tomarmos tal que , então . A relação de inclusão entre as bolas segue do fato de que se, e somente se, .
3.1.2 Denote por
o conjunto que queremos mostrar ser igual a . É evidente que , pois todo elemento de contém uma bola centrada em . Se , então existe tal que . Mas como , então existe tal que . Para este , temos que .
3.1.3 Denote por
o conjunto que queremos mostrar ser igual a . Como todos os elementos de são vizinhanças de todos os seus pontos, e todos eles contém o ponto , temos que . Sabemos que se , e , então . Assim, . Por outro lado, como contém o conjunto de todas as bolas centradas em , a definição de implica que .
3.1.4 Como , já sabemos pela Proposição 3.3, que o conjunto é finito. Precisamos mostrar que se não for uma vizinhança de , então existe uma sequência tal que não é finito. Com não é uma vizinhança de , então para cada , a bola não está contida em . Basta então tomar .
3.1.5 Seja , a família do exercício 3.1.1, ordenada de modo que . Faça . E para , escolha indutivamente tal que . Como é vizinhança de , podemos escolher tal que .
Para ver que , escolha uma vizinhança qualquer . Para este , existe — pelo exercício 3.1.1 —, tal que . Pela construção de , temos que para , .
5.2.1 Como é gerada por e , a Proposição 5.11 garante que é contínua em se, e somente se, for contínua em e .
5.2.2 A família formada pelas interseções finitas de elementos de , incluindo a interseção vazia — ou seja, incluindo o conjunto —, forma uma base para a topologia. Mas o único conjunto desta forma que contém é o próprio . Por isso, as vizinhanças de são apenas os conjuntos que contém . Ou seja, a única vizinhança de é o próprio .
5.2.3 Para todo , dado , existe um aberto com . Se é aberta, é uma vizinhança de . Portanto, é aberta em todo .
Por outro lado, suponha que é aberta em todo . Dado um aberto qualquer, para todo , é vizinhança de . Ou seja, é vizinhança de todos os seus pontos. Portanto, é aberto.
5.2.4 É evidente que se é aberta, .
Por outro lado, dado e um ponto qualquer de , existem membros tais que
Portanto,
Por hipótese, é aberto. E portanto, é vizinhança de . Assim, é vizinhança de todos os seus pontos. Ou seja, é aberto.
5.3.1 Precisamos apenas mostrar que dado , é uma base de vizinhanças para . Note que os conjuntos da forma , com , formam uma base de vizinhanças de . Dada uma tal vizinhança, escolha um racional e um irracional tais que . Então, é uma vizinhança de com . E portanto, é uma base de vizinhanças para .
5.3.2 Não. O problema é mais fácil de entender se pensarmos em termos de bases de vizinhanças de um ponto . Se é uma base de vizinhanças, então, dados , deve existir tal que .
Por exemplo, o Exercício 5.3.1 implica que a família
é uma base para a topologia usual de . Mas os conjuntos da forma , com não estão na base.
5.3.3 Pelo item (5) da Proposição 5.14, basta mostrar que, para , dado , existe , com . Mas isso é o mesmo que dizer que é união de elementos de .
5.4.1 Note que existe apenas um número finito de subfamílias de . A família
é uma topologia finita e contém todos os elementos de . Aqui, estamos usando a convenção e .
5.4.2 Caso contrário, a família não teria a mesma cardinalidade que . E da mesma forma, se é infinito, a cardinalidade da união enumerável de conjuntos com a mesma cardinalidade que , terá a mesma cardinalidade que . É evidente que isso não será verdade se tiver apenas finitos elementos.
5.4.3 Não existe!!! :-P
Se é uma base de vizinhancas de com finitos elementos, então,
é uma vizinhança de que está contida em todas as vizinhanças de . Ou seja, é uma base de vizinhanças.
5.4.4 Se é uma vizinhança de , então existe tal que . Como é uma sequência decrescente de conjuntos, por construção, para ,
7.1.1 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.1.2 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.2.1 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.2.2 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.2.3 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.2.4 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.2.5 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.2.6 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.2.7 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.2.8 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.2.9 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.3.1 Suponha que . Então, como é um espaço métrico, existem vizinhanças disjuntas e de e respectivamente. Pela continuidade de , é vizinhança de . E pela definição de topologia produto, é uma vizinhança de . Como este é um ponto que está no fecho do gráfico de , a vizinhança intersecta o gráfico. Ou seja, existe tal que e . Mas isto implica que e . O que não é possível, já que e são vizinhanças disjuntas.
7.3.2 Seja com a topologia , e constante igual a . Então o gráfico de é o conjunto
Mas este conjunto não é fechado na topologia produto. (por quê?)
7.3.3 O exercício 7.3.1 mostra que H é um subconjunto fechado de . Para concluir que é um subconjunto fechado de , precisamos apenas mostrar que nenhum ponto da forma está no fecho de (por quê isso é suficiente?).
Então tome um ponto qualquer da forma . Para qualquer ,
é uma vizinhança de que não intersecta (por quê?).
7.3.4 Pela definição de , a projeção na primeira coordenada é o conjunto
que evidentemente não é fechado. Consequentemente, neste caso, a projeção não é uma aplicação fechada.
7.3.5 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.3.6 O conjunto representa todos os pontos cuja -ésima coordenada está em . A -ésima coordenada de qualquer ponto de é . Assim, se , . Caso contrário, .
7.3.7 Como é um espaço métrico, a topologia produto de também é dada por uma métrica, como no Exemplo 7.28. A afirmação de que é contínua segue da Proposição 3.15.
7.3.8 Pela definição de topologia produto , é contínua se, e somente se, é contínua para todo , onde é a projeção canônica. Mas esta composição é simplesmente a projeção canônica , que é contínua pela definição de topologia produto em .
Pelo Exercício 5.2.4, para ver que é aberta, basta mostrar que a imagem de — onde e é um aberto — é aberta. Mas isso é evidente, já que
é aberto pela continuidade de .
7.3.9 É evidente que é uma bijeção. Pelo Exercício 7.3.8, a -ésima coordenada de é contínua para todo . Portanto, é contínua.
Pelo Exercício 5.2.4, para ver que é aberta, basta mostrar que a imagem de — onde e é um aberto — é aberta. Mas isso é evidente, já que
onde e são a projeção canônica, é aberto pela continuidade de e de .
7.4.1 Pelo item (5) da Proposição 7.21, basta mostrarmos que e são contínuas. Mas a demonstração deste fato depende bastante do que é que você entende por e . :-)
7.4.2 A equivalência entre a continuidade de e a de é o conteúdo da Proposição 7.15. Se é homeomorfismo, em particular, é aberta. Como também é aberta, é aberta.
Por outro lado, suponha que é aberta. Tome um aberto de . Então, é um aberto de . Como é aberta,
7.4.3 Faça com a topologia . Use a partição para definir a relação de equivalência.
Agora, é aberto de , mas não é aberto, pois
que não é aberto. De fato, a topologia quociente é dada por
7.5.1 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
7.5.2 Tome . Então, . Mas é evidente que , pois todos os subconjuntos de estão em .
Como sabemos que tal conjunto existe?
7.5.3 Assuma que . Tome uma vizinhança aberta de na topologia . Pela definição de , sabemos que existe tal que
Como é uma vizinhança aberta qualquer, isso é o mesmo que dizer que .
8.3.1 A componente conexa do ponto , é a união de todos os conjuntos conexos que contém . Desta forma, não existe nenhum conexo contendo que seja “maior” que a componente conexa.
Denotando por a componente conexa de , vale a afirmação:
é conexo e .
8.3.2 Pela Proposição 8.12, a componente conexa de , é um conjunto conexo. Pela Proposição 8.13, é conexo. Portanto,
8.3.3 O conjunto não vazio é, na topologia induzida em , um aberto e fechado. Pela conexidade de , temos que . Mas isso é o mesmo que .
8.3.4 Seja um aberto e fechado. É evidente que
onde é a componente conexa de . No entanto, o Exercício 8.3.3 implica que . Portanto,
8.3.5 O Exercício 8.3.4 não nos permite chegar a tal conclusão, mesmo porque a afirmação é falsa!!! Veja, o Exemplo 8.5, que mostra que as componentes conexas de , com sua topologia usual, são conjuntos unitários. Mas os conjuntos unitários não são abertos na topologia induzida de , pois os abertos de contém infinitos pontos de .
8.3.6 Os intervalos são conexos. Se é uma componente conexa do aberto, então, para cada , existe um intervalo , aberto em , com . Por terem o ponto em comum, a Proposição 8.12 garante que é conexo. Pela maximalidade de , . Ou seja, . E portanto, é vizinhança de . Como é um ponto qualquer de , temos que é aberto.
8.3.7 Se é um intervalo, então é conexo, e pela Proposição 8.18, é conexo. Se é uma componente conexa do aberto, então, para cada , existe um intervalo aberto , com . Por terem o ponto em comum, a Proposição 8.12 garante que é conexo. Pela maximalidade de , . Ou seja, . E portanto, é vizinhança de . Como é um ponto qualquer de , temos que é aberto.
8.3.8 O enunciado da proposição assume que os conjuntos são conexos. Mas esses conjuntos são conexos em se, e somente se, forem conexos em . De fato, só o que interessa é a topologia induzida em , que é a mesma em ambos os casos. Da mesma forma, o conjunto é conexo em se, e somente se, for conexo na topologia induzida.
Ao assumirmos que o espaço é , o enunciado da proposição fica da seguinte forma:
Seja uma família de subconjuntos conexos do espaço topológico , tal que existe . Então é conexo.
Pelo argumento anterior, as hipóteses dessa nova forma são equivalentes à hipótese de os serem conexos em , e a conclusão é equivalente a ser conexo em . Ou seja, ambas as formas são equivalentes.
8.3.9 Sabemos que é aberto e fechado. Na topologia induzida em , os abertos são conjuntos da forma , onde é um aberto. O mesmo vale para os fechados. Assim, na topologia induzida em , o conunto é aberto e fechado, já que é aberto e fechado em .
No entanto, não podemos concluir que é aberto em . Também não podemos concluir que é fechado em .
Note que é aberto e fechado em . Mas dado um conjunto qualquer — por exemplo, um que não seja aberto ou fechado — não podemos concluir que é aberto e fechado em . Podemos apenas concluir que é aberto e fechado em !
8.3.10 O enunciado da proposição assume que o conjunto é conexo. Mas esses conjunto é conexo em se, e somente se, for conexo em . De fato, só o que interessa é a topologia induzida em , que é a mesma em ambos os casos. Da mesma forma, o conjunto é conexo em se, e somente se, for conexo na topologia induzida.
Ao assumirmos que o espaço é , o enunciado da proposição fica da seguinte forma:
Seja uma subconjunto conexo do espaço topológico , tal que . Então é conexo.
Pelo argumento anterior, as hipóteses dessa nova forma são equivalentes à hipótese de ser conexo em , e a conclusão é equivalente a ser conexo em . Ou seja, ambas as formas são equivalentes.
8.4.1 Tome , do Exemplo 8.24 e . Como já foi demonstrado no Exemplo 8.24, não é conexo por caminhos, mas e são.
8.4.2 Ao invés de tomar , basta tomar no Exercício 8.4.1.
8.4.3 Escolha distinto de . É fácil ver que não pertence à componente conexa de , pois e podem ser separados por e , onde é um irracional entre e a primeira coordenada de .
8.4.4 Vamos chamar de o espaço topológico em questão. Primeiramente, precisamos mostrar que a definição “maior conexo por caminhos que contém ” faz sentido. Para tanto, basta observar que a união de conjuntos conexos por caminhos que contém um ponto em comum é conexa por caminhos. Sendo assim,
Se é a componente conexa por caminhos que contém , então, evidentemente, , pois todos os pontos de podem ser ligados a por um caminho. Por outro lado, é conexo por caminhos. De fato, se , então existe um caminho em que une a , e um que une a . Observe que este caminho está em , pois cada ponto do caminho pode ser ligado a . Agora, basta concatenar esses dois caminhos, utilizando a Proposição 8.21, para obter um caminho em ligando a . Ou seja, .
8.4.6 Mostrou-se que a imagem inversa de uma vizinhança de é uma vizinhança de , pois .
8.4.7 Suponha que a componente conexa tenha um outro ponto , com . Basta escolher um irracional com , para ver que os conjuntos
particionam o conjunto , que é um subconjunto de
8.4.8 Note que
é um aberto de . Como é contínua, o resultado segue.
8.4.9 Seja . Então, , com . Tome uma bola centrada em , de raio . Como é aberto de , existe um intervalo aberto de contendo , tal que . Como é conexo, está na componente conexa de que contém . Em particular, (veja o Exercício 8.4.7). Ou seja, é vizinhança de . Por ser vizinhança de todos os seus pontos, é aberto.
8.4.10 Se é um caminho qualquer, então, pelos Exercícios 8.4.8 e 8.4.9, e são abertos disjuntos cuja união é . Como é conexo, sabemos que um dos dois conjuntos é vazio. Ou seja, nenhum caminho pode unir pontos de e .
8.5.1 Seja uma componente conexa. Tome . Por ser um espaço localmente conexo, existe uma vizinhança de conexa. Pela maximalidade da componente conexa , temos que . Ou seja, é vizinhança de .
8.5.2 Evidentemente que se as componentes conexas são abertas, então todo ponto possui uma vizinhança conexa. Suponha que todo ponto possui uma vizinhança conexa. Seja um ponto qualquer, e sua componente conexa. Se é uma vizinhança conexa de , então, pela maximalidade de , temos que . Ou seja, é uma vizinhança de .
8.5.3 Seja uma componente conexa por caminhos. Para cada , existe uma vizinhança de que é localmente conexa por caminhos. Mas então, o conjunto é conexo por caminhos. E pela maximalidade de , . Ou seja, . Assim, as componentes conexas por caminhos são abertas. Por outro lado, se , então, por um argumento semelhante, vemos que é um aberto. Ou seja, é fechado.
8.5.4 Seja uma componente conexa, e seja uma componente conexa por caminhos que intersecta . Como é conexo, temos que . Pelo Exercício 8.5.3, as componentes conexas por caminhos são abertas e fechadas. E portanto, pelo Exercício 8.3.4, .
8.5.5 A demonstração de que é aberta é feita como na proposição. Tomando , escolhemos uma vizinhança conexa por caminhos de . Agora, nenhum elemento de pode ser ligado a , pois isso contrariaria o fato de não poder ser ligado a . Assim, vemos que . Ou seja, é um aberto, e pela conexidade de , é vazio.
Comparação: Na demonstração da proposição, utilizamos o fato de as componentes conexas por caminhos serem conjuntos disjuntos, enquanto que na demonstração alternativa, mostramos que e são disjuntos. Os argumentos para mostrar essas duas coisas é exatamente o mesmo. Essencialmente, é tudo a mesma coisa… :-)
8.5.6 Vamos mostrar apenas que não é localmente conexo por caminhos. No enunciado não diz, mas basta mostrar que também não é localmente conexo! Basta notar que as vizinhanças de intersectam um número infinito de “dentes do pente”, mas que no entanto, se essas vizinhanças não intersectarem , não serão conexas, e portanto, não serão conexas por caminhos.
Sim, é localmente conexo por caminhos. De fato, é localmente conexo, pois cada “dente do pente” pode ser isolado um do outro com um aberto.
8.5.7 Seja . Tome uma base de vizinhanças de em conexas por caminhos. Faça
Como é aberto, é uma base de vizinhanças de tanto em como em (por que?). Como os elementos de são conexos por caminhos, é localmente conexo por caminhos.
9.1.1 Veja a Proposição 9.8.
9.1.2 Veja a Proposição 9.9.
9.1.3 Veja a Proposição 9.11.
9.1.4 Seja uma cobertura aberta de . Então, como cobre cada um dos , existem subcoberturas finitas para cada um desses compactos. Mas então,
9.1.5 Toda cobertura de , induz a cobertura . Assim, se é compacto em , existe uma subfamília finita tal que cobre . Mas isso implica que cobre . Portanto é compacto em .
Por outro lado, toda família é da forma
para alguma família . Portanto, se cobre , também cobre. Se é compacto na topologia , então possui uma subcobertura finita . Mas então, é uma subcobertura finita para .
9.1.6 Basta fazer no Exercício 9.1.5.
9.2.2 Pela Proposição 9.9, é um conjunto compacto, e portanto, pelo Exemplo 9.7, não pode ser ilimitado.
9.2.3 Sabemos que
tem uma subcobertura finita . Mas cada pertence a algum . Em particular,
9.2.4 Suponha que vale para . Vamos mostrar que vale para .
Pelo Exercício 7.3.9, é homeomorfo a . Como é compacto, temos que é homeomorfo ao produto de espaços compactos. Pela hipótese de indução, é compacto.
9.3.1 Não, pois se , temos que , e este último é limitado pela compacidade de , juntamente com a Proposição 9.9.
9.3.2 Não, pois está contido em que é compacto e portanto limitado. No entanto, é um conjunto ilimitado.
9.3.3 Compacidade é uma propriedade que depende apenas da topolgia induzida. Um conjunto é compacto na topologia de se, e somente se, é um espaço topológico compacto quando considerada a topologia induzida.
Assim, os subconjuntos de compactos, são os subconjuntos compactos de formados apenas por elementos de . Ou seja, são conjuntos limitados e fechados em .
9.3.4 Veja a demonstração da Proposição 9.33.
9.3.5 Para que seja compacto, é necessário que . Caso contrário,
é uma cobertura sem subcobertura finita.
Vamos mostrar que é compacto se, e somente se, . De fato, se , então toda cobertura aberta de deve conter um conjunto da forma , com . Neste caso, este conjunto sozinho cobre . Por outro lado, se , então a família formada pelos conjuntos da forma é uma cobertura aberta de sem subcobertura finita.
9.3.6 Para ver que uma aplicação contínua sempre atinge o máximo, basta notar que é um conjunto compacto, e que pelo Exercício 9.3.5, .
Para um contraexemplo, faça também com a topologia do Exercício 9.3.5. Então, é contínua, é compacto pelo Exercício 9.3.5, mas não atinge o mínimo.
9.3.7 Para cada , os conjuntos da forma , com formam uma base de vizinhanças de . Portanto, exatamente quando para todo , existir tal que .
9.3.8 Como a topologia usual é gerada por conjuntos da forma , basta mostrar que esses conjuntos estão em . Mas de fato,
9.4.1 Considere as projeções e . Como são contínuas, e são compactos de . Além disso, .
9.4.2 O conjunto vazio. Os compactos de são fechados pelo Teorema 9.19. Os únicos conjuntos que são abertos e fechados ao mesmo tempo são e . Desses, o único limitado é , que é evidentemente compacto.
9.5.1 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
9.5.2 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
9.5.3 Ser ou não completo não é uma propriedade topológica. O Exercício 9.5.2, por exemplo, mostra um espaço topológico que em uma métrica é completo, e na outra, não.
9.5.4 TODO: envie sua resposta para
[email protected]
9.5.5 Para todo , está em , que é o fecho de . Assim, toda bola centrada em intersepta o conjunto . Ou seja, podemos tomar como indicado, e ainda por cima, .
9.5.6 Queremos construir uma subsequência. Para que seja subsequência, é necessário que . Caso contrário, corremos o risco, por exemplo, de ter e construirmos uma “subsequência” constante , que não tem nenhuma relação com o comportamento de quando .
9.5.7 Seja
Os conjuntos formam uma sequência decrescente de fechados não vazios. Pela compacidade de , sabemos que o limite não pode ser vazio. Portanto, existe .
Seja uma base enumerável de vizinhanças encaixantes de (veja a Proposição 5.22). Escolha tal que . Então, a sequência é uma subsequência de que converge para .
9.5.8 A resposta depende de como você resolveu o exercício. A essência da demonstração é a existência de uma base de vizinhanças encaixantes. Precisamos que para cada vizinhança de um determinado ponto , para todo suficientemente grande.
Quando tomamos vizinhanças encaixantes e escolhemos , então para todo , e não apenas para .
Mas não adianta ter apenas vizinhanças encaixantes. É necessário que os tais formem uma base de vizinhanças de algum ponto . É essa condição que garante que dada uma vizinhança qualquer de se tenha tal que
9.5.9 Este post http://math.stackexchange.com/questions/152447/compactness-_sequentially-_compact tem exemplos de compactos que não são sequencialmente compactos e vice-versa!
9.6.1 Se é diferente de , então existe uma vizinhança de e uma vizinhança de tais que . Em particular, . Ou seja, é aberto.
9.6.2 Tome um conjunto qualquer com mais de um elemento. A topologia é tal que nenhum conjunto unitário é fechado.
9.6.3 É evidente que para todo , portanto, a inclusão é clara. Por outro lado, se , então existe e tais que . Em especial, . Portanto, .
9.6.4 Se é finito, então é uma vizinhança de . Pelo Exercício 9.6.3, é uma vizinhança de . Ou seja, é aberto.
9.6.5 É evidente que para todo , portanto, a inclusão é clara. Por outro lado, se , então existe e tais que . Em especial, .
9.6.6 Definição alternativa:
Dados dois pontos distintos , existem abertos disjuntos e , com e .
É evidente que um tal espaço é Hausdorff de acordo com a Definição 9.29. Por outro lado, se existem e disjuntos, então, basta tomar e .
9.6.7 A aplicação identidade é uma bijeção contínua, pois . Pela Proposição 9.34, é um homeomeorfismo. Ou seja, .
9.6.8 O conjunto é compacto Hausdorff com a topologia produto. A topologia produto é estritamente mais fraca que a topologia considerada. Pela rigidez compacto-Hausdorff, nessa topologia, não pode ser compacto.
9.6.9 É imediato da nossa definição de fechado e de fecho: Definições 6.1 e 6.6. É fechado se, e somente se nenhum diferente de está no fecho. E não está no fecho quando existe tal que .
9.7.1 Se , então é uma subcobertura finita.
9.7.2 Usamos o fato de que pode ser escrito da forma
para , com . Mas isso não é verdade quando . De fato, é o único conjunto de que pode não ser da forma .
9.7.3 Se é uma subcobertura finita, então, cobre . Portanto,
cobre
Ou seja,
é uma subfamília finita de e cobre .
9.7.4 Na demonstração, como , podemos concluir que existe tal que . Mas se o intervalo é da forma , não podemos ter certeza de que é coberto pela família .
9.8.1 Sabemos que espaços discretos são compactos se, e somente se, são finitos. Pelo Teorema 9.41, é compacto. Como também é infinito, não pode ser discreto.