Capítulo 4
Motivação e Definições

4.1 Motivação

Esta seção não é formal. Nosso propósito aqui é apenas dar motivação para as definições e propriedades que serão estudadas nas seções seguintes. Se o leitor não se sentir confortável com as divagações desta seção, pode omití-la sem problemas.

Nossa motivação é obviamente o estudo que acabamos de fazer de espaços métricos. Devidamente motivados pelo estudo feito na primeira parte do livro, vamos abstrair o que seria a essência dos fenômenos de convergência e continuidade. Uma alternativa seria associar ao espaço X em questão uma estrutura que identificasse, para cada um dos pontos x X, quais são e quais não são as sequências que convergem para x. Uma deficiência desta abordagem está na dependência para com o conjunto dos números naturais, que indexam as tais sequências. Futuramente, veremos que uma solução alternativa é o uso de redes em substituição ao de sequência. Esta abordagem será feita no Capítulo ??.

Outra maneira seria associar a X uma estrutura que indicasse, quais são os conjuntos que formam as “vizinhanças” de cada ponto de X. A família das vizinhanças de x X, denotadas por 𝒱x, indica do que é que x está “próximo” e do que é que está “afastado”. O ponto x está próximo de um conjunto B X quando para todo V 𝒱x, tivermos B V . A palavra “próximo” está entre aspas porque esse não é o termo matemático utilizado. Dizemos que x está no fecho de B (Definição 6.1), ou que é um ponto de aderência de B.

As famílias 𝒱x deveriam satisfazer as propriedades listadas na Proposição 3.4. O item (1) não gera grandes polêmicas. Para que um conjunto esteja próximo do ponto, tem que interceptar todas as suas vizinhanças, portanto, acrescentar conjuntos maiores não modificaria a “convergência”. Talvez o nome “vizinhança” não seja realmente uma boa escolha, já que sugere que sejam conjuntos pequenos. Mas ao contrário disso, as vizinhanças são conjuntos que são grandes o suficiente para conter uma bola, no caso dos espaços métricos. Quando dizemos

[…] para todas as vizinhanças […],

geralmente estamos omitindo uma referência a uma expressão do tipo “por menores que sejam”. Em uma conversa, se quiséssemos enfatizar, diríamos

[…] para todas as vizinhanças, por menores que sejam […]

Esse tipo de argumento poderia ser restrito às vizinhanças “pequenas”, e é por isso que existe a noção de base de vizinhanças de um ponto (Veja a Definição 3.7 e a Proposição 3.8). Assim, o item (1) se presta mesmo a maximizar a família 𝒱x de modo que o fenômeno de convergência não seja alterado.

Do ponto de vista do fenômeno de convergência, o item (2) também serve ao mesmo propósito de maximizar a família 𝒱x. Isso porque, se para U,V 𝒱x, existem NU,NV tais que

n NU xn U n NV xn V,

então, fazendo NUV = max{NU,NV },

n NUV xn U V.

Assim, se U e V são vizinhanças de x, levar ou não em consideração o conjunto U V como sendo vizinhança de x não afetaria o fenômeno de convergência. O que não é convergente continua não convergente, e o que é convergente permanece convergente. Já do ponto de vista da idéia de “proximidade”, a condição do item (2) garante que se dois conjuntos A e B estão longe de x, então a união A B também está longe de x. Veja a Figura 4.1. Em espaços métricos, todos os pontos estão distantes uns dos outros. Assim, nenhum conjunto finito está “próximo” de x, a menos que o contenha. Por outro lado, uma sequência infinita de pontos xn distintos de x pode convergir para x. No caso de espaços topológicos gerais, é possível que uma família infinita de conjuntos An “afastados” de x seja tal que An esteja “próximo” de x, mas as uniões finitas estarão sempre “afastados” de x.


PIC


Figura 4.1: O conjunto A está “afastado” de x por não interceptar a vizinhança V . Da mesma forma, B também está “afastado”de x. Então, a união A B também está “afastada” de x, pois U V é vizinhança de x.

O item mais difícil de aceitar da Proposição 3.4, é o item (3). Como já mencionamos anteriormente (Observação 3.5), este item serve para garantir que se xmn xn e para alguma vizinhança V 𝒱x for verdade que xmnV , então não é possível acontecer que xn x. É equivalente a dizer que os abertos que contém x X formam uma base de vizinhanças de X. É o que garante que se conhecermos os abertos, conheceremos toda a topologia.

Uma outra interpretação para o item (3) pode ser vista através da Figura 4.2. Suponha que A X é um conjunto “afastado” de x, e L X é tal que A está próximo de todos os pontos de L. Então, L também é um conjunto “afastado” de x. De fato, se toda vizinhança V de x intersectar L, a condição do item (3) garante a existência de uma vizinhança aberta de x U contida em V . Esta vizinhança U intersecta L, mas por ser um conjunto aberto, U é também vizinhança dos pontos y U L. Como estes pontos estão “próximos” de A, temos que U e, a fortiori, V intersectam A. Ou seja, toda vizinhança de x intersecta A e portanto, A está “próximo” de x. Mais adiante, veremos que a condição imposta ao conjunto L é o mesmo que dizer que L está no fecho (Definição 6.1) de A. E a condição do item (3) equivale a dizer que a operação de fecho é idempotente. (veja o item (4) da Proposição 6.4)


PIC


Figura 4.2: Todos os pontos de L estão “próximos” de A, que por sua vez, está “afastado” de x. Então L também está afastado de x, pois se existisse y L U, então U seria vizinhança de y e, por hipótese, intersectaria A.

Já que nossa tentativa de definir “topologia” de um modo abstrato utilizando o conceito de vizinhança passa necessariamente pela idéia de conjunto aberto, e os conjuntos abertos por si só determinam o que vem a ser uma vizinhança de x (é um conjunto que contém um aberto que contém x — Proposição 3.12), a opção que vamos adotar, ao menos por enquanto, é a de definir a topologia especificando quais seriam os conjuntos abertos. Para um conjunto X, escolhemos τX 𝒫X de modo que τX tenha as propriedades listadas na Proposição 3.13. Essas propriedades são semelhantes às correspondentes para “vizinhanças”. Dizer que X τX é o mesmo que dizer que todo ponto tem ao menos uma vizinhança (aberta).

4.2 Definição

Agora que, na medida do possível, devidamente motivados, vamos definir o que vem a ser uma topologia em um conjunto X qualquer.

Definição 4.1 (Espaço Topológico).

Seja X um conjunto qualquer. Dizemos que uma família τX 𝒫X define uma topologia no espaço X, ou que X,τX é um espaço topológico, quando τX satisfaz:

  1. ,X τX.
  2. A família τX é fechada por interseção finita:
    A,B τX A B τX.
  3. A família τX é fechada por união arbitrária:
    Aλ τX(λ Λ) λΛAλ τX.

Os subconjuntos A X tais que A τX são chamados de abertos do espaço topológico X,τX. Por um abuso de notação, quando conveniente, dizemos que X é um espaço topológico.

A topologia de um espaço métrico, definida em 3.11 é de fato, pela Proposição 3.13, uma topologia no sentido da Definição 4.1. Vejamos outros exemplos de topologia.

4.2.1 Exemplos

Exemplo 4.2 (Topologia Discreta).

Dado um conjunto qualquer X, (X,𝒫X) é um espaço topológico. Esta topologia é induzida, por exemplo, pela métrica discreta mencionada no Exemplo 1.9.

Exemplo 4.3 (Topologia Trivial (caótica)).

Dado um conjunto qualquer X, (X,{,X}) é um espaço topológico. Se o conjunto X tiver mais do que um elemento, essa topologia nunca é dada (induzida) por uma métrica, pois não satisfaz a Proposição 1.6.

Exemplo 4.4 (Topologia da Continuidade Inferior).

Considere os números reais e a seguinte família de subconjuntos de

τ = (α,) α .

Neste caso, (,τ) é um espaço topológico. Assim como no Exemplo 4.3, essa topologia também não é induzida por uma métrica.

Do mesmo modo, existe a topologia da Continuidade Superior, dada por

τ = (,α) α .

Exemplo 4.5 (Topologia Inicial).

Seja X um conjunto e Y,τY um espaço topológico. Considere uma aplicação f : X Y qualquer. Então (X,f1(τY )) é um espaço topológico.

4.3 Vizinhanças e Base de Vizinhanças de um Ponto

Assim como fizemos para espaços métricos, podemos definir para um espaço topológico X,τX, o que é para cada ponto x X, a família de todas as suas vizinhanças.

Definição 4.6.

Seja X,τX um espaço topológico. Dado x X, uma vizinhança aberta de x é um aberto A τX que contém o ponto x. Uma vizinhança de x é qualquer conjunto que contenha uma vizinhança aberta de x. Denotamos por 𝒱x a família de todas as vizinhanças de x.

Observação 4.7. Alguns autores usam o termo vizinhança para designar apenas as vizinhanças abertas. Provavelmente, a causa disso, é a sobrevalorização dos conjuntos abertos. Em muitos casos, onde seria melhor considerar vizinhanças, muitos matemáticos insistem em enxergar apenas os conjuntos abertos. Neste livro, se quisermos uma vizinhança aberta de x, diremos “vizinhança aberta de x”, ou simplesmente, “um aberto que contém x”. Caso contrário, diremos apenas vizinhança para o que outros autores chamariam de “um conjunto que contém uma vizinhança aberta de x”.

Em um espaço topológico qualquer, as vizinhanças de um ponto possuem as mesmas propriedades para o caso de espaços métricos que as descritas na Proposição 3.4.

Proposição 4.8.

Seja X um espaço topológico, e x X um ponto de X. Então valem as seguintes afirmações sobre a família 𝒱x de todas as vizinhanças de x:

  1. Se A 𝒱x e A B, então B 𝒱x.
  2. A interseção de duas vizinhanças de x também é uma vizinhança de x. Ou seja, se A,B 𝒱x, então A B 𝒱x.
  3. Se A 𝒱x então existe B A tal que x B, e B é vizinhança de todos os seus pontos.

Demonstração. Todos os itens são evidentes da definição de vizinhança. O item (2) é consequência do fato de τX ser fechado por interseção finita. □

Assim como no caso de espaços métricos, podemos caracterizar os conjuntos abertos como sendo aqueles que são vizinhanças de todos os seus pontos.

Proposição 4.9.

Dado um espaço topológico X, um conjunto A X é aberto se, e somente se, for vizinhança de todos os seus pontos.

Demonstração. Pela definição de vizinhança, um conjunto aberto é evidentemente vizinhança de todos os seus pontos. Suponha então que A X é vizinhança de todos os seus pontos. Vamos mostrar que A é aberto.

Por hipótese, para cada a A existe um aberto Ua tal que a Ua A. Neste caso,

A = aAUa.

Como A é uma união de abertos Ua, temos que A também é aberto. □

Definição 4.10.

Seja X,τX um espaço topológico e x X um ponto qualquer de x. Uma família formada por vizinhanças de x, 𝒱x, é chamada de base de vizinhanças de x quando para toda vizinhança V 𝒱x existir B tal que B V . Se todos os conjuntos de forem abertos, ou seja, se τX, então diremos que é uma base de vizinhanças abertas de x.

Observação 4.11. Alguns autores dizem base local ao invés de base de vizinhanças.

Agora que, mesmo sem uma métrica, definimos o que vem a ser uma vizinhança de um ponto, podemos definir convergência de sequências. As sequências não serão tão importantes para a teoria geral. No entanto, motivarão a definição de redes; um conceito que será trabalhado no Capítulo ??.

Definição 4.12.

Seja X,τX um espaço topológico e xn X uma sequência de elementos de X. Dizemos que xn converge para x X na topologia τX, quando para toda vizinhança V 𝒱x existir N = N(V ) tal que

n N xn V.

De maneira semelhante ao caso dos espaços métricos, denotamos tal fato por xn τXx, ou simplesmente xn x.

Observação 4.13. Novamente, como no caso métrico, para saber se uma sequência xn X converge para x X, basta verificar a condição da Definição 4.12 para uma base de vizinhanças de x. Em particular, assim como no caso dos espaços métricos, dados xn,x X, teremos que xn τXx se, e somente se,

para toda vizinhança aberta A de x existe N = N(A) tal que

n N xn A.

Isso porque a família das vizinhanças abertas de x formam uma base para 𝒱x.

4.4 Continuidade em um Ponto

A essas alturas, o leitor já sabe o que será tratado nesta seção. Assim como fizemos para os espaços métricos na Seção 3.2, vamos falar sobre a continuidade de aplicações entre espaços topológicos. O leitor deve comparar a Definição 4.14 e a Proposição 3.6, que caracteriza continuidade em um ponto em espaços métricos.

Definição 4.14.

Sejam X e Y espaços topológicos e f : X Y uma aplicação qualquer entre X e Y . Para x X, dizemos que f é contínua em x quando

f1 𝒱f(x) 𝒱x.

Ou seja, quando a imagem inversa de toda vizinhança de f(x) for uma vizinhança de x.

Em uma formulação mais semelhante aos argumentos do estilo 𝜀 δ, a definição de continuidade fica assim:

Para todo V 𝒱f(x) existe U 𝒱x tal que

y U f(y) V.

Como no caso de espaços métricos, basta verificar a condição da definição para uma base de vizinhanças de x.

Proposição 4.15.

Sejam X e Y espaços topológicos e f : X Y uma aplicação qualquer. Dados x X e uma base de vizinhanças de f(x). Então, f é contínua em x se, e somente se,

f1() 𝒱x.

Demonstração. Se V 𝒱f(x), então existe B tal que B V . Portanto, f1(V ) f1(B) 𝒱x. Assim, f1(V ) 𝒱x. Como V é um elemento arbitrário de 𝒱f(x), temos que

f1 𝒱f(x) 𝒱x.

4.5 Continuidade

Continuidade é um conceito central em topologia. Uma aplicação contínua transporta aspectos topológicos entre os espaços em questão. Dada uma aplicação f : X Y entre os conjuntos X e Y , podemos ver f1 como uma aplicação

f1 : 𝒫Y 𝒫X.

Se X,τX e Y,τY são espaços topológicos e f é contínua em x X, podemos olhar para f1 restrita a 𝒱f(x) como sendo uma aplicação

f1 : 𝒱f(x) 𝒱x.

A proposição a seguir demonstra que quando f é contínua em todo ponto de X, então a restrição de f1 a τY pode ser vista como uma aplicação

f1 : τ Y τX.

Proposição 4.16.

Sejam X,τX e Y,τY espaços topológicos e f : X Y uma aplicação de X em Y . Neste caso, são equivalentes:

  1. A função f é contínua em todo ponto x X.
  2. Para todo aberto A τY , f1(A) τX.

Demonstração. Para todo ponto x f1(A), f(x) A. Então, dado A τY , temos que para todo ponto x f1(A), como A é aberto, A 𝒱f(x). Pela continuidade de f no ponto x, temos que f1(A) 𝒱x. Acabamos de mostrar que f1(A) é vizinhança de todos os seus pontos, e portanto, pela Proposição 4.9, f1(A) é um aberto de X.

Por outro lado, para x X qualquer, denotando por f(x) a família dos abertos que contém f(x), como a imagem inversa desses abertos contém x, temos que

f1 f(x) 𝒱x.

E como f(x) é uma base de 𝒱f(x), temos que

f1 𝒱f(x) 𝒱x.

Ou seja, f é contínua em x. □

Definição 4.17 (Função Contínua). Dizemos que uma função f : X Y entre os espaços topológicos X,τX e Y,τY é contínua quando é contínua em todo ponto x X. Ou, equivalentemente, quando f1(τY ) τX.

4.5.1 Homeomorfismos

Para dois conjuntos X e Y , uma bijeção f : X Y identifica cada ponto de X a um único ponto de Y e vice-versa. Se X e Y forem espaços topológicos, f for contínua e sua inversa f1 : Y X também for contínua, então também serão identificados cada aberto de X com um único aberto de Y e vice-versa. Tudo o que puder ser dito sobre a topologia de X poderá ser afirmado sobre a topologia de Y através da identificação dada por f.

Definição 4.18 (Homeomorfismo).

Sejam X e Y espaços topológicos. Dizemos que uma aplicação

f : X Y

é um homeomorfismo de X em Y quando f for bijetiva, contínua e sua inversa f1 também for contínua.

Quando existe um homeomorfismo entre dois espaços topológicos, dizemos que estes espaços são homeomorfos.

4.5.2 Aplicação Aberta

Com uma aplicação f : X Y entre espaços topológicos, podemos tentar relacionar as topologias de X,τX e (Y,τY ). Se f for um homeomorfismo, sabemos que X e Y possuem exatamente a mesma topologia quando os pontos de X são identificados com os de Y através de f. Se f for uma bijeção contínua, podemos identificar cada elemento de X com um único elemento de Y . Com esta identificação, teremos que τY τX. Uma outra propriedade que f pode ter, que ajudaria a relacionar os espaços X e Y é a de levar abertos de X em abertos de Y . Neste caso, dizemos que f é uma aplicação aberta.

Definição 4.19.

Seja f : X,τX Y,τY uma aplicação entre os espaços topológicos X e Y . Dizemos que f é uma aplicação aberta quando f(τX) τY .

Um homeomorfismo é uma bijeção contínua e aberta. Nossa motivação para a definição de aplicação aberta é simplesmente imaginar, ignorando o fato de que f pode nem mesmo ser bijetiva, o que seria necessário para que f1 seja contínua. Mais adiante, veremos maneiras de se transportar topologias de um espaço topológico a um conjunto qualquer através de aplicações entre eles. Quando temos uma bijeção entre um espaço topológico e um conjunto qualquer, fica fácil transportar a topologia de um para o outro. Imagine que f : X Y , não uma bijeção, mas uma sobrejeção do espaço topológico X no espaço topológico Y . Podemos definir o conjunto

X̃ = f1(y) y Y ,

que nada mais é do que “agrupar” todos os elementos de X que têm a mesma imagem. A projeção natural de X em X̃ é dada por

π :X X̃ x f1(f(x)) .

A projeção leva um elemento x X na “classe” formada por todos os elementos de X que tem, por f, a mesma imagem que x. A aplicação f pode ser fatorada, de modo que o seguinte diagrama é comutativo (ou seja, f = f̃ π):

 X|--f--//Y??
  |   
π    ˜f
 ˜X.

Basta definir f̃(f1(y)) = y. Agora, f̃ é uma bijeção. Faz sentido esperar que a topologia de X possa ser transportada para X̃, de modo que as propriedades topológicas de f possam ser investigadas em função de f̃ e vice-versa. Em particular, se f for contínua e aberta, podemos esperar que f̃ seja um homeomorfismo entre Y e X̃ (Veja o exercício ??). Trataremos desse tipo de topologia, a topologia quociente, no Capítulo 7.

Assim como podemos falar de continuidade em um ponto, podemos também definir o que seria dizer que f : X Y é aberta em x X. Assim como no caso de continuidade, a definição fica melhor se usarmos vizinhanças de x ao invés de abertos.

Definição 4.20.

Seja f : X,τX Y,τY uma aplicação entre os espaços topológicos X e Y . Dizemos que f é uma aplicação aberta em x X quando f(𝒱x) 𝒱f(x).